segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

No entanto, qual medida é a correta?


 A teoria da relatividade sugere que cada observador pode reivindicar que são o frame de referência estacionário, mas podem dois observadores reivindicar que são os frames estacionários ao mesmo tempo?

Se considerarmos que sim, ora, em um exemplo, eu estando aqui na terra, sob a rotação da terra, e outra pessoa em vênus, sob a rotação de vênus, então, algo ocorre de estranho na natureza geométrica, abre-se um espaço extra de medida entre os dois, por mais que não pareça existir, como um buraco no espaço, que leva a outro espaço, que não enxergamos, de fronte aos nossos olhos.

A saída para responder esse espaço extra, é assumir tempos diferentes, relógios pessoais, por isto, se diz tempo próprio, cada pessoa está no seu próprio tempo, e observa o mundo por tempos diferentes.

Prefiro dizer, como já experimentei, que não é o tempo próprio, mas a entrada ou saída de mundo paralelos. Um passo diferenciado pode te levar a outro mundo, como em Harry Potter, quando se atravessa uma parede para o expresso a Hogwarts.

Pode achar que estou louco, mas vou lhe explicar por que citei Harry Potter:

Supomos que Fulano esteja rotacionando e reivindica que é o frame referencial estacionário, e, Beltrano também esteja rotacionando e reivindica que é o frame de referência estacionário. Neste caso, a geometria analítica tem que assumir uma ou duas coisas, que existe tempo próprio, cada observador está no próprio tempo, e por aqui já se assume diferenças de realidade entre Fulano e Beltrano, ora, cada um deles enxerga o mundo de um ponto do tempo diferente do mundo e isto é o mesmo que assumir mundos paralelos. A analogia a Harry Potter viria da parte em que por exemplo, Fulano dá uma passada especial e acaba em se encontrar no mesmo tempo, por consequência, no mesmo espaço, de Beltrano.

E aí está a mágica da vida, cada pessoa está no próprio universo pessoal, desfrutando do seu mundo por uma perspectiva única, por um universo de unicidade pessoal. Quantos universos existem afinal? Hoje, comigo, no meu tempo, mais de 10 bilhões de universos paralelos e pessoais. Isto é maravilhoso.

Certa vez, os bruxos se apresentaram a mim de uma forma bem peculiar. Era final de uma bela tarde e o céu começava a ficar alaranjado, bem forte, aqueles finais de outono belos, sem chuvas, com pouquíssimas nuvens. Estava com sede e resolvi passar em um supermercado daquela cidade. Ao entrar, notei que estava muito cheio, e tão logo fui buscar meu refrigerante. Geralmente os mercados deixam as bebidas geladas nos cantos dos mercados, na parede, dentro do refrigerador, então me direcionei a parede direita, no meu referencial, do mercado. Encontrado o refrigerante desejado, que custava R$ 3,39, me dirigi ao caixa, que estava lotado. Tinha uma família apenas na minha frente e a algo me chamou muita atenção, a mulher da família ia e voltava com novos produtos que colocava no carrinho que já estava cheio, e por si só, na crise que estávamos isso já era muito estranho. Após meia hora esperando a moça ir e voltar com coisas novas a comprar, a conta que deveria sair por volta de R$ 600, lhes custou a bagatela de R$ 74. Sim, um carrinho lotado de compras por setenta e quatro reais. Mágica ou esquema? Calma.

Ao chegar minha vez, o caixa me perguntou se eu queria que buscassem outro refrigerante mais gelado, já que o meu tinha esquentado e perguntei se ela me dando a nota poderia eu mesmo buscar, ela aceitou. Então me dirigi a mesma parede e aí a mágica ocorreu. O container de refrigerante não estava mais lá, estava em outro lugar próximo e não custava mais três e trinta e nove centavos, mas sim, dois e vinte e nove. Então, percebi que os bruxos permitiram um trouxa conhecê-los. Foi fantástico.

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