Modelar-se-á aos desejos de quem?
Vejo que um equilíbrio disto me pareceria
ideal. Dado a forma que escolherdes ser,
trará certos tipos de pessoa até você.
Acho que um equilíbrio do ser entre servir e receber estaria numa formulação pacífica ideal.
Ao perguntardes o que desejas de
mim, pergunte também o que a deixará feliz. Por exemplo:
Para me sentir feliz contigo,
preciso que se torne desta forma. O que você pensa disto?
E o respeito àquele que não
desejar mudar deve reinar.
OU
Eu desejo me tornar assim, moldar-me-ia caso lhe agradasse.
E aqui cabe um diálogo.
Me moldaria a pessoa
amada, porque me agrada vê-la feliz. Então, qualquer forma de mudança que a
deixasse mais feliz me agradaria.
Se meu amor desejasse se moldar
de uma forma que não me agradasse, respeitaria profundamente, continuaria amando-a, no
entanto, partiria para outro amor que se moldasse para me agradar também.
E se porventura vieste a me amar, saiba que farei tudo que for possível por ti, das coisas boas que lhe agradam. Da minha parte, do que quero que mude, deixo para te contar quando nos amarmos como um casal.
E isto não tem nada a ver com passividade ou submissão, muito pelo contrário. Essa ideia hierárquica de que um é dominante e outro é serviçal é uma ideia retrograda e enfadonha, de litúrgica arcaica, mas muito comum ainda.
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